- Publicidade -
- Publicidade -
25.3 C
Balneário Camboriú
- Publicidade -

Leia também

- Publicidade -

“No Ano Novo, 95% das pessoas estavam sem máscara”, diz Castanheira

O secretário de Segurança de Balneário Camboriú, Antônio Gabriel Castanheira Junior disse que a população não está mais respeitando as normas de prevenção ao Coronavírus e afirma que no Réveillon, 95% das pessoas estavam sem máscara na Avenida Atlântica.

A opinião de Castanheira sobre os dias movimentados que a cidade viveu, apesar da pandemia, vai ao encontro do que disseram os comandantes da Polícia Militar e Guarda Municipal (Leia aqui).

Ao Página 3, Castanheira destacou que apesar de terem atendido muitas ocorrências diariamente – com as linhas do 153 chegando a congestionar – os crimes foram de menor potencial ofensivo, como perturbação de sossego alheio e denúncias de aglomerações.

“Foi o que mais tomou o nosso tempo. Quanto mais as pessoas se recusam a respeitar as normas de prevenção ao Covid, mais desperdiçamos o nosso efetivo nessas situações ao invés de estarmos focando a nossa energia no combate ao crime”, diz.

- Publicidade -

Embriaguez e resistência

O secretário avalia que ‘já é de praxe’ na virada do ano em Balneário as pessoas não respeitarem a ordem de dispersar e liberar a via e a areia para o trânsito e a limpeza respectivamente, mas que neste ano sentiu uma resistência ainda maior quanto a isso.

“Aliado ao consumo de álcool excessivo e ao uso de drogas, muitas pessoas não acataram o nosso pedido de liberação, e por volta de 3h do dia 1º tivemos que utilizar a granilha. A maioria das pessoas estava com um grau elevado de embriaguez e resistentes ao nosso comando”, conta.

95% do público sem máscara

Além disso, Castanheira aponta que boa parte do público não respeitou a principal norma para a prevenção do Covid-19: o uso de máscara, além ainda da aglomeração e distanciamento social.

“95% das pessoas estavam sem máscara, por isso foi impossível cobrarmos o uso. De dia, na praia, é mais fácil focar nessa conscientização, mas também percebemos que colocam a máscara quando pedimos, mas dão três, quatro passos e a retiram. Basta o policial ou o guarda sair de perto que a abaixam. Esperamos que as pessoas colaborem mais, porque independente da opinião de cada um sobre a pandemia temos que fazer cumprir a lei”, explica.

“Foi absurda a falta de respeito”

Segundo o secretário, as situações de aglomerações se deram principalmente entre a Rua 2.500 e a Alvin Bauer – ele trabalhou das 20h às 6h, acompanhando toda a atuação da Operação Réveillon, junto dos comandos da PM e Guarda Municipal.

“Havia muito aglomero nessa região central, para o lado sul e norte estava mais tranquilo, mas no centro estava muito cheio. E o público do Ano Novo, diferente dos outros anos onde famílias eram atraídas pelos fogos, era predominantemente jovens e baderneiros. O estado da praia refletiu isso, foi absurda a falta de respeito, lixo por tudo, na faixa de areia não conseguíamos pisar, a Secretaria de Obras e a Ambiental precisaram fazer duas limpezas, era de se impressionar a quantidade de lixo”, relembra.

Por conta do álcool e uso de drogas, brigas aconteceram, mas que teriam sido rapidamente reprimidas pelos policiais militares e guardas municipais, já que o público estava mais ‘concentrado’ por conta da proibição da instalação de tendas e pela pandemia.

“Os nossos maiores problemas foram na hora da dispersão, as pessoas estavam bastante relutantes para irem embora”, afirma.

Trabalho integrado fez muita diferença

Foi exatamente essa união das forças da segurança que, na opinião de Castanheira, fez a diferença na hora do atendimento de ocorrências.

“Conseguimos dividir a cidade toda, tivemos um efetivo considerável nas ruas, e mesmo assim as nossas linhas do 153 ficaram congestionadas, com muitas denúncias de perturbação do sossego alheio e aglomerações, por isso precisamos dar prioridade aos casos mais sérios, de proteção à vida; a região mais crítica era onde nós estávamos, na Avenida Atlântica, mas cobrimos a cidade toda com blitzes no trânsito”, diz.

“Não é porque o ano virou que a pandemia ficou em 2020”

Mesmo com a diminuição do número de turistas em Balneário Camboriú, o trabalho das forças de segurança continua, inclusive com a realização da Operação Se CuidaBC, que acontece aos finais de semana, focada na conscientização quanto à prevenção ao Covid-19.

“Temos um planejamento até o final da temporada. A pandemia não pode ser esquecida, não é porque o ano virou que a pandemia ficou em 2020. Vamos ter que continuar a trabalhar em cima disso, faremos cumprir os decretos, temos também planos em relação à reativação de câmeras e instalação de outras, com o objetivo de ampliar a nossa ‘cerca digital”, completa.

- Publicidade -
- publicidade -
- publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -