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Balneário Camboriú
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Saúde e Fiscalização reforçam ações de combate ao Covid, mas a responsabilidade é coletiva

A secretária de Saúde, Leila Crócomo e o diretor de Fiscalização, Wagner Basso, falaram sobre as ações intensificadas de combate ao Covid-19, como o reforço na testagem de casos suspeitos e nas fiscalizações de comércios, bares e restaurantes, mas lembram que também dependem da conscientização de moradores e visitantes, que precisam voltar a se cuidar e a seguir as normas de prevenção ao vírus.

Os novos investimentos em ações fiscalizadoras e sanitárias são uma resposta da prefeitura de Balneário Camboriú ao Ministério Público, que cobrou ações de combate ao vírus, diante do cenário atual em que os números voltaram a crescer.

Depois de responder ao MP, um plano de ação foi feito pela Saúde e Vigilância Sanitária.

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População contaminada é economicamente ativa

A secretária de Saúde, Leila Crócomo salienta que as ações que vinham sendo feitas serão reforçadas, junto de um plano de ação que contempla três eixos: conscientização, fiscalização e epidemiológico (saiba mais aqui).

“A população contaminada hoje é economicamente ativa, na faixa etária entre 25 e 50 anos. São pessoas que estão trabalhando, na ativa, caminhando pelas ruas. Por isso, espalharemos cartazes, usaremos outdoors pela cidade. Queremos que as pessoas, ao perceberem sintomas (como febre, tosse, dor no corpo e falta de ar), procurem uma unidade de saúde. Pode parecer uma gripe, mas pode ser Covid. Não deixe chegar na fase da falta de ar, quanto mais cedo o diagnóstico e iniciar o isolamento e a medicação, melhor”, diz.

Prevenção, melhor jeito de conter a pandemia

A secretária lembra que a medicação varia de acordo com a avaliação médica, por exemplo, um paciente pode tomar remédios mais leves, enquanto outro vai precisar de antibiótico e algo ‘mais intenso’.

“O importante é a avaliação ser rápida. A prevenção e a testagem são as melhores maneiras de conter a pandemia. Estamos com boa estrutura médica e de leitos, estamos reforçando os testes, porque queremos testar mais. Hoje realizamos cerca de 160 testes por dia, e o resultado sai, em média, em cinco dias”, conta.

“Não adianta fazer o teste e ficar na rua”

Leila disse que um problema que vem sendo enfrentado é a pessoa testar para Covid e continuar com a rotina normal, trabalhando e circulando pela cidade. Ela aponta que se você possuir sintomas ou estiver com suspeita (como ter entrado em contato com alguém que foi diagnosticado com o vírus) faça o teste e se isole.

“Não adianta fazer o teste e ficar na rua. Se você fez o teste ou possui sintomas, fique em casa. Eu digo para as pessoas ficarem em isolamento 10 dias, considerando o primeiro dia de sintoma. Se no 10º dia ela estiver 24h sem febre, no 11º dia pode retornar ao trabalho. Isso no caso de sintomas leves, mas normalmente ou é leve ou é paciente internado, que acaba ficando em isolamento por 20 dias, nos casos graves”, relata.

Fechamento da praia e SeCuidaBC

Ações mais incisivas, como o fechamento das praias (lembrando que só é liberado pelo Governo do Estado a prática de esporte até quatro pessoas, sem citar a permanência com cadeira e guarda-sol, o que vem acontecendo em todo o litoral), e uso de carros de som ainda não foi confirmado.

“O fechamento vai depender da decisão do mapa de risco (Balneário está na faixa laranja – risco grave para contaminação), mas neste momento não está sendo cogitado. Os totens vão emitir alertas também sobre o uso de máscara e demais regras, como distanciamento social e que aglomerações seguem proibidas. Carros de som não é certeza ainda que vamos utilizar”, explica, citando que também será reforçado o uso das redes sociais, já que o público jovem causa muita preocupação, considerando as festas e aglomerações em bares e casas noturnas.

As ações de fiscalização da Vigilância Sanitária, Guarda Municipal e Fiscalização de Postura também seguirão acontecendo, e de forma mais intensa nos estabelecimentos comerciais, assim também como nas praias.

“Ainda não sabemos se vamos fazer o SeCuidaBC novamente, mas já estamos planejando uma ação mais intensa para a próxima semana. Sabemos que temos visitantes, mas temos que ter consciência. O verão está chegando, os casos deveriam estar diminuindo. Não queremos coibir a circulação de pessoas, e sim incentivar a circulação com segurança. E é algo que precisa ser a nível regional, as pessoas moram aqui, mas trabalham em Itajaí, em Camboriú, todos precisam colaborar”, acrescenta.

“Responsabilidade coletiva, o vírus está circulando”

Leila opina que todos são responsáveis, e que quem tiver sintoma deve procurar uma unidade de saúde, ficar em isolamento e usar máscara.

“A responsabilidade é coletiva. A situação está bastante preocupante. Cabe ao serviço público ter a estrutura para tratar e alertar, mas todos precisam abraçar esse compromisso e usar máscara, evitar aglomeração, manter a higiene das mãos. Ainda há tempo para as pessoas entenderem que precisamos continuar a nos cuidar, o vírus ainda está circulando”, completa.

Nenhum estabelecimento funcionando como casa noturna

O diretor da Fiscalização de Postura, Wagner Basso, salienta que as fiscalizações vêm acontecendo desde o início da pandemia, mas que o maior problema é exatamente a falta de conscientização da comunidade, que ‘não quer mais saber’ de seguir as normas de prevenção ao vírus.

“Seguiremos no enfrentamento ao Coronavírus de forma intensa, o Ministério Público inclusive costuma nos pedir algumas demandas sobre estabelecimentos que são denunciados para eles, sempre despachamos, verificamos essas situações. Passamos diariamente em bares, restaurantes, comércios, duas, três vezes”, explica.

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Segundo Wagner, os próprios comerciantes costumam auxiliar, apontando estabelecimentos que não estão seguindo as regras. Ele acrescenta que hoje não há nenhum empreendimento que atua como casa noturna – incluindo a Shed e o La Belle, que seriam do segmento bar/restaurante.

“Música ao vivo pode ter, DJ também. O que não pode é caracterizar balada. Quando chegamos nos estabelecimentos as pessoas estão se alimentando, sentados, bebendo, área de narguilé também é liberada. DJ tocando com todo mundo em pé nunca flagramos, mas já recebemos vídeos sobre”, conta.

“Não abrimos mão da fiscalização”

Sobre as praias, que costumam lotar aos finais de semana – principalmente a Central, o diretor salienta que estão atuando em conjunto com a Guarda Municipal, para acabar com pontos de aglomeração, orientando sobre o uso de máscara, álcool gel e distanciamento social.

“Mas tem sido difícil, chegamos até a pessoa, nos apresentamos, falamos do decreto em vigor, que é necessário utilizar máscara. Normalmente a pessoa diz que já sabe, mas que não está com a máscara ali, ou que não acredita mais no vírus. Já houve até pessoas que chegaram até nós e perguntaram ‘o que vocês estão fazendo?’, rebatendo e achando que estávamos errados em atuar”, relata.

Wagner opina que a situação atual é preocupante, mas que ‘não abriram mão da fiscalização’.

“Muitas pessoas estão falando isso, e é mentira. Seguimos trabalhando, aplicando multas se necessário. Os empresários estão respeitando, o problema principal são os espaços públicos. Nos estabelecimentos, como mercados, a pessoa chega sem máscara e na porta coloca a máscara, e quando sai tira. Deveria ser utilizada já ao sair de casa, mas sabemos que não está acontecendo”, comenta.

A Fiscalização atua diariamente das 8h à 0h e possui equipes de sobreaviso atuando além desse horário, recebendo denúncias através do telefone (47) 9.9232-0187.

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