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Como fazer isso no meio de tanta informação?
Um caminho é se observar, e é esse é um dos pilares do yoga e meditação, prática milenar que é mais que um exercício, um estilo de vida. Os professores Figue Diel e Rô Pacheco, de Balneário Camboriú, vem oferecendo o yoga como ferramenta para atravessar esse período turbulento que nos encontramos.
"Claro que essa sanidade mental, que estamos precisando agora, começa sempre antes da crise. O que vem a tona numa crise? O nosso desequilíbrio e o nosso equilíbrio. Isso é fato. Mas penso que as pessoas que estão um pouco mais ajustadas podem dar suporte aos que entram em crise, e isso não é um julgamento. Mas esse trabalho é uma construção diária", explica Ro Pacheco.
Ro Pacheco (foto acima) está dizendo que quem já vem mantendo a prática há mais tempo consegue atravessar momentos como esse de maneira mais consciente, que não é classificar como bom nem ruim, mas ter uma postura equânime e confiante em relação aos acontecimentos.
"A Ordem do Universo é inexorável, a gente chegou num ponto de exaustão total. Todos estamos sendo convidados a ir para um lugar que a gente não costuma ir, que é pra dentro de si mesmo, fechar os olhos, fazer a respiração, tomar consciência do corpo. Esse é o processo".
Para quem não tinha o hábito de estar consigo mesmo, a dica mais simples, segundo a professora, é "fechar os olhos, fazer uma pausa, prestar atenção na respiração, isso é o mais fácil, prático e eficiente. Todo dia um pouco e aumentando esse tempo, observe os pensamentos mas não se prenda a eles. É um treino".
Ro está disponibilizando através do instagram (@spandayoga) várias técnicas simples para ajudar na situação, através de vídeos curtos. Para quem quer manter a regularidade da prática tem as turmas fechadas dentro da plataforma, que simula a sala de aula, com número limitado de participantes, onde acontece uma prática completa, como as da escola, e onde é possível conversar, dar os feedbacks e direcionar de acordo com a intenção. Na próxima semana, por exemplo, serão trabalhados os alinhamentos dos chacras. Não é preciso experiência anterior para praticar.
"A prática é um investimento, uma poupança emocional, quanto mais a gente faz esse investimento interno, mas isso vai aparecer nos momentos exigidos. Nunca é tarde para começar", fala Ro, que é professora há mais de 30 anos e também oferece atendimentos individuais com aulas particulares, florais de Saint Germain e HQI (homeostase quântica), uma técnica de reprogramação mental.
O surfista Figue Diel (foto acima), professor de yoga na Praia Brava, voltou voando de La Jolla, na Califórnia, onde estava competindo no Mundial de Surf Adaptado e chegou aqui quando a crise estava estourando. Trouxe a medalha de prata e a vontade de estar juntos da família, e logo começou a fazer aulas on line, via instagram (@ashvattayoga)
"Nunca tinha dado uma aula on line, mas diante da necessidade, fiz a experiência. Tenho gostado bastante de dar as aulas, sinto a corrente, a proximidade com as pessoas, não sinto o distanciamento, talvez porque já sou cego desde os 16 anos e aprendi a transpor esses limites. Só não tem como fazer os ajustes como na sala de aula, mas é bom que cada um investigue o próprio corpo, e assim essa consciência corporal vai se desenvolvendo".
Ele diz que não é a primeira vez que faz um recolhimento, quando ficou cego, aos 16 anos, foi o primeiro, passou alguns anos sozinho com suas questões, e ele entende que isso o capacitou para lidar com adversidades da vida, e procurar o caminho do esporte, e depois do yoga, como maneiras de aprofundar esse relacionamento interno.
"A gente vê esse desespero das pessoas que estão afastadas de si mesmas, mas quando a gente treina, medita, aprende a lidar com as situações que se apresentam, porque momentos bons, ruins, vão se intercalando o tempo todo na nossa vida, a gente precisa estar preparado".
Figue considera o yoga é uma ferramenta potente de transformação, "se você começou agora, não pare mais, porque sempre será útil".
"Meu conselho é que façam yoga, meditação, cuidem da saúde, da sua higiene, o yoga sempre fala sobre isso, da higiene, que é a purificação do corpo, do ambiente, da sua casa, pensamentos. Higiene não é só lavar a mão, é todo dia fazer aquela faxina mental e física, e se perceber né. Nossa casa não é só esse quadrado. As pessoas que vem de férias, vão à praia, deixam tudo sujo, quebram garrafas, elas não percebem que ali também é sua casa? De que planeta elas vem? Temos que caminhar juntos, mudar essa consciência de egoísmo, o sofrimento faz a gente crescer e amadurecer, então vamos organizar a casa, aproveitar para mudar algumas ideias equivocadas que temos sobre viver em sociedade".
Faça uma pausa, em qualquer lugar. Coluna ereta, pode ser num sofá, numa cadeira, no chão. Observe a respiração, pelo menos por uns 15 ciclos, mais de um minuto. Quanto mais tempo conseguir ir prolongando esse tempo, melhor. Os pensamentos vão passar pela mente, só observe. Também fica a dica de trocar o pensamento negativo pelo positivo, sem esconder o que está sentindo.
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Como fazer isso no meio de tanta informação?
Um caminho é se observar, e é esse é um dos pilares do yoga e meditação, prática milenar que é mais que um exercício, um estilo de vida. Os professores Figue Diel e Rô Pacheco, de Balneário Camboriú, vem oferecendo o yoga como ferramenta para atravessar esse período turbulento que nos encontramos.
"Claro que essa sanidade mental, que estamos precisando agora, começa sempre antes da crise. O que vem a tona numa crise? O nosso desequilíbrio e o nosso equilíbrio. Isso é fato. Mas penso que as pessoas que estão um pouco mais ajustadas podem dar suporte aos que entram em crise, e isso não é um julgamento. Mas esse trabalho é uma construção diária", explica Ro Pacheco.
Ro Pacheco (foto acima) está dizendo que quem já vem mantendo a prática há mais tempo consegue atravessar momentos como esse de maneira mais consciente, que não é classificar como bom nem ruim, mas ter uma postura equânime e confiante em relação aos acontecimentos.
"A Ordem do Universo é inexorável, a gente chegou num ponto de exaustão total. Todos estamos sendo convidados a ir para um lugar que a gente não costuma ir, que é pra dentro de si mesmo, fechar os olhos, fazer a respiração, tomar consciência do corpo. Esse é o processo".
Para quem não tinha o hábito de estar consigo mesmo, a dica mais simples, segundo a professora, é "fechar os olhos, fazer uma pausa, prestar atenção na respiração, isso é o mais fácil, prático e eficiente. Todo dia um pouco e aumentando esse tempo, observe os pensamentos mas não se prenda a eles. É um treino".
Ro está disponibilizando através do instagram (@spandayoga) várias técnicas simples para ajudar na situação, através de vídeos curtos. Para quem quer manter a regularidade da prática tem as turmas fechadas dentro da plataforma, que simula a sala de aula, com número limitado de participantes, onde acontece uma prática completa, como as da escola, e onde é possível conversar, dar os feedbacks e direcionar de acordo com a intenção. Na próxima semana, por exemplo, serão trabalhados os alinhamentos dos chacras. Não é preciso experiência anterior para praticar.
"A prática é um investimento, uma poupança emocional, quanto mais a gente faz esse investimento interno, mas isso vai aparecer nos momentos exigidos. Nunca é tarde para começar", fala Ro, que é professora há mais de 30 anos e também oferece atendimentos individuais com aulas particulares, florais de Saint Germain e HQI (homeostase quântica), uma técnica de reprogramação mental.
O surfista Figue Diel (foto acima), professor de yoga na Praia Brava, voltou voando de La Jolla, na Califórnia, onde estava competindo no Mundial de Surf Adaptado e chegou aqui quando a crise estava estourando. Trouxe a medalha de prata e a vontade de estar juntos da família, e logo começou a fazer aulas on line, via instagram (@ashvattayoga)
"Nunca tinha dado uma aula on line, mas diante da necessidade, fiz a experiência. Tenho gostado bastante de dar as aulas, sinto a corrente, a proximidade com as pessoas, não sinto o distanciamento, talvez porque já sou cego desde os 16 anos e aprendi a transpor esses limites. Só não tem como fazer os ajustes como na sala de aula, mas é bom que cada um investigue o próprio corpo, e assim essa consciência corporal vai se desenvolvendo".
Ele diz que não é a primeira vez que faz um recolhimento, quando ficou cego, aos 16 anos, foi o primeiro, passou alguns anos sozinho com suas questões, e ele entende que isso o capacitou para lidar com adversidades da vida, e procurar o caminho do esporte, e depois do yoga, como maneiras de aprofundar esse relacionamento interno.
"A gente vê esse desespero das pessoas que estão afastadas de si mesmas, mas quando a gente treina, medita, aprende a lidar com as situações que se apresentam, porque momentos bons, ruins, vão se intercalando o tempo todo na nossa vida, a gente precisa estar preparado".
Figue considera o yoga é uma ferramenta potente de transformação, "se você começou agora, não pare mais, porque sempre será útil".
"Meu conselho é que façam yoga, meditação, cuidem da saúde, da sua higiene, o yoga sempre fala sobre isso, da higiene, que é a purificação do corpo, do ambiente, da sua casa, pensamentos. Higiene não é só lavar a mão, é todo dia fazer aquela faxina mental e física, e se perceber né. Nossa casa não é só esse quadrado. As pessoas que vem de férias, vão à praia, deixam tudo sujo, quebram garrafas, elas não percebem que ali também é sua casa? De que planeta elas vem? Temos que caminhar juntos, mudar essa consciência de egoísmo, o sofrimento faz a gente crescer e amadurecer, então vamos organizar a casa, aproveitar para mudar algumas ideias equivocadas que temos sobre viver em sociedade".
Faça uma pausa, em qualquer lugar. Coluna ereta, pode ser num sofá, numa cadeira, no chão. Observe a respiração, pelo menos por uns 15 ciclos, mais de um minuto. Quanto mais tempo conseguir ir prolongando esse tempo, melhor. Os pensamentos vão passar pela mente, só observe. Também fica a dica de trocar o pensamento negativo pelo positivo, sem esconder o que está sentindo.
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