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Balneário Camboriú
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Toque de recolher: “Se encontramos 10 pessoas na rua foi muito”, diz diretor da Fiscalização

O diretor da Fiscalização de Balneário Camboriú, Wagner Basso disse que o toque de recolher que iniciou no final de semana, para tentar frear a disseminação do Covid-19, porque 15 das 16 regiões catarinenses estão na faixa vermelha (Gravíssimo), aparentemente funcionou, porque as equipes encontraram poucas pessoas nas ruas.

Mesmo considerando que poucos minutos após à meia-noite de domingo, o governo de SC modificou o documento e retirou a expressão ‘toque de recolher’, por achar que ‘pegou pesado demais’.

Wagner explica que, além das orientações contra aglomeração no comércio e fiscalização noturna, as equipes (formadas por guardas municipais, fiscais de Postura e Vigilância Sanitária) passaram também por estabelecimentos verificando se havia algum funcionando após à meia-noite.

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“Recebemos a nota do governo do Estado já na madrugada de domingo (6), falando que retiraram o termo ‘toque de recolher’ do decreto, pois entenderam que pegaram meio pesado, foi algo que assustou e gerou comentários por parte da população, mas entendemos que o público obedeceu, pois se encontramos 10 pessoas na rua (na madrugada de domingo, quando o decreto passou a valer) foi muito”, diz.

Segundo o diretor, as pessoas abordadas foram orientadas a irem para casa, elas diziam não saber do decreto, mas não teria ocorrido nenhum tipo de resistência.

“Fiscalizamos os comércios também, de sábado para domingo, e foi bonito de ver como todos respeitaram. Só recebemos uma denúncia no Calçadão. Por volta de 1h30 de domingo havia equipes limpando os comércios. Como não é mais toque de recolher, não podemos ser tão rígidos, mas pedimos para eles e também para outros comerciantes que não abusem. Entendemos que precisam limpar para abrirem no outro dia, mas que tentem ser mais rápidos”, acrescenta.

Fiscalização flagrou ‘bailinho’

Na noite de sábado (6), por volta das 22h, a equipe da Fiscalização recebeu fotos e vídeos de uma festa que acontecia no Speedway Music Park, no Bairro Nova Esperança. Os fiscais chegaram no local às 23h40, e flagraram a casa cheia.

“Não posso dizer que o evento seguiria até depois da meia-noite (horário limite previsto no decreto estadual), mas já havia a ilegalidade de ser caracterizado como festa, era um ‘bailinho’, e a casa estava cheia.

O local foi interditado por sete dias e multado no valor de 16 UFM (R$ 5.025,28)”, conta. Na quinta-feira (3) o mesmo espaço já havia sido multado e outro evento encerrado por descumprimento das normas sanitárias.

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Segundo Wagner, a Fiscalização não recebeu mais nenhuma denúncia de festa, nem de eventos privados, citando que ‘foi bem tranquilo’.

As ocorrências atendidas foram mais pelas rondas feitas, ou então de pessoas que passavam na frente de bares e achavam que estavam lotados, mas quando a Fiscalização ia até os pontos denunciados viam que as normas estavam sendo cumpridas.

“Pedimos que a população continue se cuidando, pois os casos aumentaram, e que colaborem conosco e com o decreto. Nossa preocupação é que o público saia dos bares, após o fechamento, e se reúnam em casa, continuando a festa, isso não pode acontecer. É um apelo nosso, da Saúde e da Guarda Municipal”, aponta.

GM realizou mais de 300 abordagens

Entre sábado (5) até a manhã de domingo (6), a Guarda Municipal realizou 349 abordagens e orientações sobre obrigatoriedade do uso de máscaras, distanciamento e ocupação do espaço.

O diretor da Fiscalização salienta que essa parceria vem sendo muito positiva, e que percebem que as pessoas estão voltando a usar máscara na rua – uma grande preocupação e algo que havia diminuído.

“Vamos seguir com operações diariamente, o pessoal está voltando a usar máscara, a conscientização está aumentando, mas seguiremos cobrando, distribuindo máscara se necessário. Estamos utilizando faixas de orientação nas sinaleiras, o carro de som voltou a passar pelas ruas, no centro e nos bairros, pela praia também”, completa.

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