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Está dando o que falar a denúncia da vereadora Jane Steffen (REDE) que a prefeitura de Camboriú pagará salários abaixo do piso para profissionais da Saúde contratados após processo seletivo, que está em fase de finalização. O Sindicato dos Médicos (SIMESC) emitiu uma nota de repúdio e o município rebateu.
As críticas
Jane defende que o fato de a administração pública poder regular os salários dos contratados, não significa que possa ser tão discrepante dos acordos coletivos de trabalho.Ela aproveitou para criticar a postura do prefeito Élcio Kuhnen, que é médico e apresentou as comparações entre o que é oferecido e reivindicado pelas categorias.
No caso dos médicos, enquanto o piso nacional indicado para a categoria é de R$ 14.134,58 para vinte horas, o concurso oferece remuneração de R$ 1.566,58 para doze especialidades como neurologistas, cardiologistas e ginecologistas.
Segundo o edital do processo seletivo, o salário para a vaga de psicólogo geral é de R$ 1.685,94, quando o piso indicado é de R$ 3.728,05. Para farmacêutico/bioquímico (Geral) o salário oferecido é de R$ 1.685,94, enquanto o sindicato indica pisos a partir de R$ 2.275,00.
No caso dos fisioterapeutas, a remuneração oferecida é de R$ 1.035,23 e o piso nacional indicado pela Federação da categoria é de R$ R$ 2.750,80. Já os nutricionistas receberão R$ 1.685,94 por 40 horas trabalhadas semanalmente, quando o indicado seria R$ 2.837,00.
O sindicato
O SIMESC criticou o município e argumentou que a remuneração inadequada gera pelo menos dois problemas: a não fixação do profissional no serviço público de saúde e a falta de condições do médico se manter atualizado e com competência técnica de entregar o atendimento que a população merece e necessita.
“A saúde precisa ser prioridade e não pode ser tratada com migalhas”. encerra a nota.
O que diz o município
Leonardo Teixeira, secretário de Administração, comentou os apontamentos da vereadora. Ele afirmou que são pertinentes no sentido de buscar a valorização dos profissionais qualificados para as devidas áreas, mas ressaltou que Camboriú passa por uma crise financeira, situação vivida por pelo menos 80% dos municípios catarinenses, onde as receitas não dão conta de cobrir os gastos.
“Temos que ser conscientes neste momento e não arriscar, ampliar a folha de pagamento e correr o risco de no final do ano não conseguir pagar ninguém”, enfatizou.
Ele destaca ainda que Camboriú vivencia uma realidade problemática, como muitos outros municípios, de ultrapassar o limite prudencial com gastos com pessoal, estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
“Estamos nos movimentando para não criar problemas no sentido de agravar essa situação e posteriormente solucioná-la com uma reforma administrativa ou até mesmo com a revisão do estatuto do servidor, enfim outras estratégias para tentar solucionar resolver essa problemática e trazer de volta pra Camboriú a saúde fiscal e administrativa e aí sim investir na valorização do profissional”, finalizou.
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Está dando o que falar a denúncia da vereadora Jane Steffen (REDE) que a prefeitura de Camboriú pagará salários abaixo do piso para profissionais da Saúde contratados após processo seletivo, que está em fase de finalização. O Sindicato dos Médicos (SIMESC) emitiu uma nota de repúdio e o município rebateu.
As críticas
Jane defende que o fato de a administração pública poder regular os salários dos contratados, não significa que possa ser tão discrepante dos acordos coletivos de trabalho.Ela aproveitou para criticar a postura do prefeito Élcio Kuhnen, que é médico e apresentou as comparações entre o que é oferecido e reivindicado pelas categorias.
No caso dos médicos, enquanto o piso nacional indicado para a categoria é de R$ 14.134,58 para vinte horas, o concurso oferece remuneração de R$ 1.566,58 para doze especialidades como neurologistas, cardiologistas e ginecologistas.
Segundo o edital do processo seletivo, o salário para a vaga de psicólogo geral é de R$ 1.685,94, quando o piso indicado é de R$ 3.728,05. Para farmacêutico/bioquímico (Geral) o salário oferecido é de R$ 1.685,94, enquanto o sindicato indica pisos a partir de R$ 2.275,00.
No caso dos fisioterapeutas, a remuneração oferecida é de R$ 1.035,23 e o piso nacional indicado pela Federação da categoria é de R$ R$ 2.750,80. Já os nutricionistas receberão R$ 1.685,94 por 40 horas trabalhadas semanalmente, quando o indicado seria R$ 2.837,00.
O sindicato
O SIMESC criticou o município e argumentou que a remuneração inadequada gera pelo menos dois problemas: a não fixação do profissional no serviço público de saúde e a falta de condições do médico se manter atualizado e com competência técnica de entregar o atendimento que a população merece e necessita.
“A saúde precisa ser prioridade e não pode ser tratada com migalhas”. encerra a nota.
O que diz o município
Leonardo Teixeira, secretário de Administração, comentou os apontamentos da vereadora. Ele afirmou que são pertinentes no sentido de buscar a valorização dos profissionais qualificados para as devidas áreas, mas ressaltou que Camboriú passa por uma crise financeira, situação vivida por pelo menos 80% dos municípios catarinenses, onde as receitas não dão conta de cobrir os gastos.
“Temos que ser conscientes neste momento e não arriscar, ampliar a folha de pagamento e correr o risco de no final do ano não conseguir pagar ninguém”, enfatizou.
Ele destaca ainda que Camboriú vivencia uma realidade problemática, como muitos outros municípios, de ultrapassar o limite prudencial com gastos com pessoal, estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
“Estamos nos movimentando para não criar problemas no sentido de agravar essa situação e posteriormente solucioná-la com uma reforma administrativa ou até mesmo com a revisão do estatuto do servidor, enfim outras estratégias para tentar solucionar resolver essa problemática e trazer de volta pra Camboriú a saúde fiscal e administrativa e aí sim investir na valorização do profissional”, finalizou.
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