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Por Daniele dos Reis
O Hospital Marieta, de Itajaí, vem se consolidando na captação de órgãos. Em 20 dias, foram três casos. No último caso divulgado, os familiares de um jovem de 23 anos autorizaram a doação de seis órgãos.
Além de ter o maior índice de doações do Brasil, se Santa Catarina fosse um país, seria um dos que mais doam no mundo, ficando atrás apenas para Espanha e Malta. De acordo com o médico intensivista e coordenador da SC Transplantes, Rafael Lisboa o povo catarinense é generoso, mas a diferença é que o Estado busca capacitar seus profissionais e o resultado é uma confiança maior no sistema de saúde na hora da família dizer sim.
Só não se doa mais por aqui porque a questão é realmente complexa. Há a não identificação de potenciais doadores por profissionais que deixam de fazer o diagnóstico de morte encefálica, contraindicação médica por doença transmissível ou ainda problemas no atendimento, que afastam a possibilidade da doação.
“Às vezes a pessoa tem o desejo genuíno de ajudar, mas fica com muitas dúvidas em relação ao processo e não doa. Precisa haver uma confiança absoluta que aquele familiar está morto para confiar nos profissionais, essa é a nossa diferença”, esclarece Lisboa.
Ele lembra que é essencial que o desejo de ser um doador seja dito em vida em família, porque a negativa dos familiares é um dos principais motivos para a não doação. No Marieta, por exemplo, uma equipe especializada realiza esse acompanhamento para que os enlutados possam ajudar a salvar vidas.
Todos os meses, a lista de espera por um órgão é atualizada e sempre traz centenas de pacientes. Segundo o coordenador da SC Transplantes, Rafael Lisboa quando um órgão é captado no Estado, a prioridade são os pacientes daqui. Só no ano passado, foram realizados 1337 transplantes em Santa Catarina.
Se não houver compatibilidade entre os catarinenses, o órgão é colocado à disposição dos estados vizinhos e assim por diante. Essa semana, o coração captado no Marieta foi encaminhado ao Paraná seguindo a lista de espera nacional. O transporte foi realizado pela Força Aérea Brasileira para a garantia da entrega em tempo.
Hoje são 48 hospitais no Estado aptos a realizarem a captação de órgãos, inclusive o Ruth Cardoso, de Balneário. No entanto, ainda são poucos que realizam os transplantes.
A Grande Florianópolis se destaca por reunir vários hospitais capacitados. O Hospital Santa Isabel, de Blumenau é o que realiza o maior número de cirurgias diferentes. Joinville se destaca pelo alto número de cirurgias de córnea, seguido por transplantes de fígado e rins. No Marieta são feitos transplantes de córneas.
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Por Daniele dos Reis
O Hospital Marieta, de Itajaí, vem se consolidando na captação de órgãos. Em 20 dias, foram três casos. No último caso divulgado, os familiares de um jovem de 23 anos autorizaram a doação de seis órgãos.
Além de ter o maior índice de doações do Brasil, se Santa Catarina fosse um país, seria um dos que mais doam no mundo, ficando atrás apenas para Espanha e Malta. De acordo com o médico intensivista e coordenador da SC Transplantes, Rafael Lisboa o povo catarinense é generoso, mas a diferença é que o Estado busca capacitar seus profissionais e o resultado é uma confiança maior no sistema de saúde na hora da família dizer sim.
Só não se doa mais por aqui porque a questão é realmente complexa. Há a não identificação de potenciais doadores por profissionais que deixam de fazer o diagnóstico de morte encefálica, contraindicação médica por doença transmissível ou ainda problemas no atendimento, que afastam a possibilidade da doação.
“Às vezes a pessoa tem o desejo genuíno de ajudar, mas fica com muitas dúvidas em relação ao processo e não doa. Precisa haver uma confiança absoluta que aquele familiar está morto para confiar nos profissionais, essa é a nossa diferença”, esclarece Lisboa.
Ele lembra que é essencial que o desejo de ser um doador seja dito em vida em família, porque a negativa dos familiares é um dos principais motivos para a não doação. No Marieta, por exemplo, uma equipe especializada realiza esse acompanhamento para que os enlutados possam ajudar a salvar vidas.
Todos os meses, a lista de espera por um órgão é atualizada e sempre traz centenas de pacientes. Segundo o coordenador da SC Transplantes, Rafael Lisboa quando um órgão é captado no Estado, a prioridade são os pacientes daqui. Só no ano passado, foram realizados 1337 transplantes em Santa Catarina.
Se não houver compatibilidade entre os catarinenses, o órgão é colocado à disposição dos estados vizinhos e assim por diante. Essa semana, o coração captado no Marieta foi encaminhado ao Paraná seguindo a lista de espera nacional. O transporte foi realizado pela Força Aérea Brasileira para a garantia da entrega em tempo.
Hoje são 48 hospitais no Estado aptos a realizarem a captação de órgãos, inclusive o Ruth Cardoso, de Balneário. No entanto, ainda são poucos que realizam os transplantes.
A Grande Florianópolis se destaca por reunir vários hospitais capacitados. O Hospital Santa Isabel, de Blumenau é o que realiza o maior número de cirurgias diferentes. Joinville se destaca pelo alto número de cirurgias de córnea, seguido por transplantes de fígado e rins. No Marieta são feitos transplantes de córneas.
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