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(WALDEMAR CEZAR NETO/JP3) - Nenhum representante de Balneário Camboriú foi tão importante politicamente quanto Leonel Pavan que só não chegou a vice presidente e presidente da República, todos os demais cargos eletivos ele conquistou nas urnas.
Gaúcho de Sarandi, criado no interior catarinense, Pavan completará 64 anos em 7 de setembro próximo.
Trabalhando na churrascaria da família, onde hoje funciona o Angeloni da Avenida do Estado, Pavan fez campanha a vereador e se elegeu em 1982 como segundo mais votado com 552 votos.
Com mandatos de seis anos na época, em 1988 ele chegou a prefeito com 37,69% dos votos pelo PDT.
O discurso era populista contra as oligarquias, ao figurino de Leonel Brizola então governador do Rio de Janeiro e que veio a Balneário Camboriú dar o empurrão que faltava à campanha.
Pavan fez um governo arrojado, investiu em saúde e educação e na eleição seguinte, em 1992, elegeu seu pupilo Luiz Vilmar de Castro com 52.97% dos votos.
Castro brigou com Pavan logo no início e fez um governo desastroso onde dois pontos negativos se destacaram: o atraso dos salários do funcionalismo durante vários meses e seu afastamento do cargo por quase 90 dias determinado pela justiça.
Dois anos após eleger Castro, em 1994 Pavan teve seu melhor desempenho em urnas, elegendo-se deputado federal com 70,71% dos votos de Balneário Camboriú.
Em 1996 ele voltou à prefeitura, dessa vez com 54,06% dos votos e para investir em desenvolvimento turístico, obstinação que pautou toda sua vida pública e foi decisiva para o progresso de Balneário Camboriú.
Ele cumpriu um mandato excelente e por isso quatro anos depois, em 2000, se reelegeu com 65,74% dos votos.
Capa do Página 3 de 1998 anuncia obras que se tornariam legados do governo Pavan
Ficou apenas dois anos na prefeitura, entregou o cargo ao vice Rubens Spernau e se elegeu ao Senado, em 2002, com 41,66% dos votos da cidade. A segunda mais votada em Balneário, Ideli Salvati, não chegou a 17%.
Essa ida para o Senado distanciou Pavan da cidade que o projetou. Talvez se continuasse fazendo política local ganhasse tantas quantas eleições municipais pudesse participar.
Com quatro anos em Brasília Pavan deu outro salto político, se elegeu vice governador ao lado de Luiz Henrique da Silveira. Eles ganharam quase a metade dos votos de Balneário Camboriú.
Em 2009 Pavan chegou ao ponto máximo, governador do Estado. Acusações nunca comprovadas impediram que ele concorresse à reeleição onde parecia ter fortes chances.
Foto: Julio Cavalheiro/Secom
Em 2014, já sem a antiga proeminência, ele conquistou o cargo que lhe faltava no Estado, o de deputado, obtendo 25,77% dos votos locais.
Arrojado, controvertido e polêmico, Pavan cumpriu 36 anos de vida pública sem nunca ter sido condenado em processo algum.
Seu legado em Balneário Camboriú é conhecido, seu grupo político levou a cidade à liderança nacional em indicadores econômicos e sociais.
A carreira política de Pavan parece suspensa, um acidente vascular cerebral como o que sofreu na última segunda-feira exige longo tempo para recuperação e no momento a preocupação maior não é com eleições dentro de cinco meses e sim em escapar com vida dessa situação traumática para todos.
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(WALDEMAR CEZAR NETO/JP3) - Nenhum representante de Balneário Camboriú foi tão importante politicamente quanto Leonel Pavan que só não chegou a vice presidente e presidente da República, todos os demais cargos eletivos ele conquistou nas urnas.
Gaúcho de Sarandi, criado no interior catarinense, Pavan completará 64 anos em 7 de setembro próximo.
Trabalhando na churrascaria da família, onde hoje funciona o Angeloni da Avenida do Estado, Pavan fez campanha a vereador e se elegeu em 1982 como segundo mais votado com 552 votos.
Com mandatos de seis anos na época, em 1988 ele chegou a prefeito com 37,69% dos votos pelo PDT.
O discurso era populista contra as oligarquias, ao figurino de Leonel Brizola então governador do Rio de Janeiro e que veio a Balneário Camboriú dar o empurrão que faltava à campanha.
Pavan fez um governo arrojado, investiu em saúde e educação e na eleição seguinte, em 1992, elegeu seu pupilo Luiz Vilmar de Castro com 52.97% dos votos.
Castro brigou com Pavan logo no início e fez um governo desastroso onde dois pontos negativos se destacaram: o atraso dos salários do funcionalismo durante vários meses e seu afastamento do cargo por quase 90 dias determinado pela justiça.
Dois anos após eleger Castro, em 1994 Pavan teve seu melhor desempenho em urnas, elegendo-se deputado federal com 70,71% dos votos de Balneário Camboriú.
Em 1996 ele voltou à prefeitura, dessa vez com 54,06% dos votos e para investir em desenvolvimento turístico, obstinação que pautou toda sua vida pública e foi decisiva para o progresso de Balneário Camboriú.
Ele cumpriu um mandato excelente e por isso quatro anos depois, em 2000, se reelegeu com 65,74% dos votos.
Capa do Página 3 de 1998 anuncia obras que se tornariam legados do governo Pavan
Ficou apenas dois anos na prefeitura, entregou o cargo ao vice Rubens Spernau e se elegeu ao Senado, em 2002, com 41,66% dos votos da cidade. A segunda mais votada em Balneário, Ideli Salvati, não chegou a 17%.
Essa ida para o Senado distanciou Pavan da cidade que o projetou. Talvez se continuasse fazendo política local ganhasse tantas quantas eleições municipais pudesse participar.
Com quatro anos em Brasília Pavan deu outro salto político, se elegeu vice governador ao lado de Luiz Henrique da Silveira. Eles ganharam quase a metade dos votos de Balneário Camboriú.
Em 2009 Pavan chegou ao ponto máximo, governador do Estado. Acusações nunca comprovadas impediram que ele concorresse à reeleição onde parecia ter fortes chances.
Foto: Julio Cavalheiro/Secom
Em 2014, já sem a antiga proeminência, ele conquistou o cargo que lhe faltava no Estado, o de deputado, obtendo 25,77% dos votos locais.
Arrojado, controvertido e polêmico, Pavan cumpriu 36 anos de vida pública sem nunca ter sido condenado em processo algum.
Seu legado em Balneário Camboriú é conhecido, seu grupo político levou a cidade à liderança nacional em indicadores econômicos e sociais.
A carreira política de Pavan parece suspensa, um acidente vascular cerebral como o que sofreu na última segunda-feira exige longo tempo para recuperação e no momento a preocupação maior não é com eleições dentro de cinco meses e sim em escapar com vida dessa situação traumática para todos.
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