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Balneário Camboriú
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Temporada em Santa Catarina pode naufragar por falta de controle da pandemia

Itapema, Tubarão, Itajaí e Balneário Camboriú lideram mortes por covid em Santa Catarina

A temporada de verão em Balneário Camboriú -e de Santa Catarina em geral- está ameaçada pelo covid-19, com três cidades da região -Itapema, Itajaí e Balneário Camboriú- liderando as estatísticas de mortes e número de doentes, entre os municípios catarinenses com mais de 80.000 habitantes.

Má gestão por parte das autoridades, negacionismo de fundo político/religioso e desrespeito de parcela da população às normas mais elementares das medidas de prevenção, como o distanciamento e o uso de máscara, levaram praticamente toda Santa Catarina à situação gravíssima para transmissão da doença.

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Itapema é líder em mortes por habitante e Balneário Camboriú é quarta colocada em mortes e lidera na quantidade de casos.

O descontrole da pandemia é flagrante, 60 dias atrás Balneário Camboriú tinha 202 doentes ativos, hoje eles são 1.411; nesse período morreram 29 pessoas e a UTI de covid do Ruth Cardoso vive à beira da exaustão.

“As pessoas querem viajar, mas estão inseguras, querem mais saber a política de cancelamento e de reembolso do que reservar” contou a hoteleira e presidente do Convention & Visitors Bureau de Balneário Camboriú, Margot Rosenbrock Libório.

Ela revelou que a janela de compras está em “assustadores” 8 dias, ou seja, os hóspedes estão decidindo em cima da hora, não há possibilidade de previsões nem planejamento.

Além disso, cancelamentos se sucedem, sem que haja reposição com novas reservas.

É fácil de entender essas dificuldades porque pessoas responsáveis não viajam para destinos de férias que possam prejudicar sua saúde.

Por exemplo, o Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos fez uma recomendação clara: não viajem para o Brasil agora.

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O governo canadense mandou o mesmo recado, assim como outros países ao redor do mundo. O nível pandêmico é hoje um dos principais indicadores para os viajantes.

“Há risco sim (da temporada fracassar), estamos vivendo um dia de cada vez, tempo de inseguraça”, admitiu o normalmente ponderado Isaac Pires, presidente do sindicato da hotelaria, complementando que “as reservas estão afetadas pois ninguém sabe o que será nos próximos dias”.

O quadro abaixo mostra a quantidade de mortes por habitante nas principais cidades catarinenses e municípios da Amfri.

Já este quadro mostra a quantidade de casos por habitante.

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