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(FOLHAPRESS) - Os investidores optaram, nesta terça-feira (23), por embolsar os lucros obtidos nas últimas sessões e a Bolsa brasileira fechou em queda, abaixo dos 81 mil pontos, um dia antes do início do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região).
O Ibovespa, índice das ações mais negociadas do mercado brasileiro, recuou 1,22%, para 80.678 pontos. O volume financeiro foi de R$ 11,686 bilhões -a média diária de janeiro está em R$ 8,46 bilhões.
O dólar comercial subiu 0,90%, para R$ 3,239. O dólar à vista, que fecha mais cedo, teve alta de 1,15%, para R$ 3,240.
A sessão foi de realização de lucros, com um pouco mais de cautela dos investidores antes do início do julgamento de Lula em Porto Alegre.
O tribunal decidirá se confirma ou não, em segunda instância, a decisão do juiz Sergio Moro que condenou o ex-presidente a nove anos e seis meses de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá (SP).
Para analistas, parte da valorização registrada neste ano pela Bolsa brasileira embute no preço a confirmação da condenação de Lula.
"Na minha concepção, o mercado acredita em condenação por 3 a 0. Se isso for confirmado, a Bolsa tem tudo para mudar de patamar, buscar 85 mil ou 86 mil pontos", diz Pedro Galdi, analista-chefe da Magliano Corretora.
Dos 19 recordes registrados pela Bolsa desde setembro do ano passado, dez foram em janeiro, ajudados também pelo exterior favorável -os mercados americanos batem recordes seguidos neste ano.
AÇÕES
Dos 64 papéis do Ibovespa, 53 caíram, dez subiram e um fechou estável.
A maior queda do dia foi registrada pelas ações da Usiminas, com baixa de 4,71%. A EcoRodovias recuou 4,55%, e as preferencias da Eletrobras perderam 4,31%.
As ações ordinárias da mineradora Vale também foram destaque negativo, com queda de 4,17%, para R$ 40,87. O dia teve queda dos preços do minério de ferro no exterior.
Na ponta positiva, as ações da Cosan subiram 1,74%. A Fibria teve avanço de 1,51% e a Copel se valorizou 0,66%.
As ações da Petrobras tiveram baixa nesta sessão, em dia de valorização dos preços do petróleo no exterior. A alta da commodity era sustentada pela perspectiva de crescimento econômico global e pelos cortes de produção liderados por Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), Rússia e outros aliados.
Os papéis preferenciais da Petrobras caíram 0,97%, para R$ 18,29. As ações ordinárias tiveram baixa de 0,62%, para R$ 19,39.
No setor financeiro, os bancos tiveram resultados mistos. Os papéis do Itaú Unibanco caíram 0,35%. As ações preferenciais do Bradesco subiram 0,35%, e as ordinárias se valorizaram 0,56%. O Banco do Brasil teve alta de 0,37%, e as units -conjunto de ações- do Santander Brasil subiram 0,24%.
CÂMBIO
Das 31 principais moedas do mundo, 19 se valorizaram em relação ao dólar nesta sessão.
O CDS (Credit Default Swap, espécie de seguro contra calote) do Brasil fechou em alta de 3,87%, para 155,2 pontos, no quinto dia de alta.
No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados caíram. O DI para abril e 2018 recuou de 6,745% para 6,723%. O DI para janeiro de 2019 teve baixa de 6,920% para 6,900%.
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(FOLHAPRESS) - Os investidores optaram, nesta terça-feira (23), por embolsar os lucros obtidos nas últimas sessões e a Bolsa brasileira fechou em queda, abaixo dos 81 mil pontos, um dia antes do início do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região).
O Ibovespa, índice das ações mais negociadas do mercado brasileiro, recuou 1,22%, para 80.678 pontos. O volume financeiro foi de R$ 11,686 bilhões -a média diária de janeiro está em R$ 8,46 bilhões.
O dólar comercial subiu 0,90%, para R$ 3,239. O dólar à vista, que fecha mais cedo, teve alta de 1,15%, para R$ 3,240.
A sessão foi de realização de lucros, com um pouco mais de cautela dos investidores antes do início do julgamento de Lula em Porto Alegre.
O tribunal decidirá se confirma ou não, em segunda instância, a decisão do juiz Sergio Moro que condenou o ex-presidente a nove anos e seis meses de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá (SP).
Para analistas, parte da valorização registrada neste ano pela Bolsa brasileira embute no preço a confirmação da condenação de Lula.
"Na minha concepção, o mercado acredita em condenação por 3 a 0. Se isso for confirmado, a Bolsa tem tudo para mudar de patamar, buscar 85 mil ou 86 mil pontos", diz Pedro Galdi, analista-chefe da Magliano Corretora.
Dos 19 recordes registrados pela Bolsa desde setembro do ano passado, dez foram em janeiro, ajudados também pelo exterior favorável -os mercados americanos batem recordes seguidos neste ano.
AÇÕES
Dos 64 papéis do Ibovespa, 53 caíram, dez subiram e um fechou estável.
A maior queda do dia foi registrada pelas ações da Usiminas, com baixa de 4,71%. A EcoRodovias recuou 4,55%, e as preferencias da Eletrobras perderam 4,31%.
As ações ordinárias da mineradora Vale também foram destaque negativo, com queda de 4,17%, para R$ 40,87. O dia teve queda dos preços do minério de ferro no exterior.
Na ponta positiva, as ações da Cosan subiram 1,74%. A Fibria teve avanço de 1,51% e a Copel se valorizou 0,66%.
As ações da Petrobras tiveram baixa nesta sessão, em dia de valorização dos preços do petróleo no exterior. A alta da commodity era sustentada pela perspectiva de crescimento econômico global e pelos cortes de produção liderados por Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), Rússia e outros aliados.
Os papéis preferenciais da Petrobras caíram 0,97%, para R$ 18,29. As ações ordinárias tiveram baixa de 0,62%, para R$ 19,39.
No setor financeiro, os bancos tiveram resultados mistos. Os papéis do Itaú Unibanco caíram 0,35%. As ações preferenciais do Bradesco subiram 0,35%, e as ordinárias se valorizaram 0,56%. O Banco do Brasil teve alta de 0,37%, e as units -conjunto de ações- do Santander Brasil subiram 0,24%.
CÂMBIO
Das 31 principais moedas do mundo, 19 se valorizaram em relação ao dólar nesta sessão.
O CDS (Credit Default Swap, espécie de seguro contra calote) do Brasil fechou em alta de 3,87%, para 155,2 pontos, no quinto dia de alta.
No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados caíram. O DI para abril e 2018 recuou de 6,745% para 6,723%. O DI para janeiro de 2019 teve baixa de 6,920% para 6,900%.
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