A vida é legítima.
A vida não precisa
ser legitimada
(por nada nem ninguém)
Um número
não faz
você mais vivo
(talvez o contrário)
A civilização
é anti vida
(e está caindo em nossas cabeças)
As escolas
estão vazias
(vamos conversar ou fazer tarefas?)
Há muitos prédios
vazios
(que insistimos em sustentar)
há prédios cheios e vazios
e rachaduras
por onde passa água,
Luz
Há pessoas empilhadas
(vivas e mortas)
e as semi vivas
que perceberam
quanto estão presas
querem sair
(de onde e para onde?)
(e sobretudo,
para que?)
há razões, justificativas
correr pedalar ganhar dinheiro
comprar ou vender sapatos
(alguns te fazem até
parecer maior e mais altivo
mas nenhum te pôs ainda
à altura de ti mesmo)
sempre me perguntei
para queM servem
sapatos de bebês
tapar sentidos
lotear direções
(então para onde vamos?)
ninguém vai ser
todo mundo já é
por enquanto
grandes descobertas:
descobriram
(por acaso)
adolescentes sentem sono
(a escola precisa resolver de de uma vez
esse absurdo fisiológico)
e como é possível
cortar os próprios cabelos
cozinhar a própria comida
cuidar os próprios filhos
ficar na própria casa
(e até viver
com as pessoas que moram nela)
Ou ainda
Ninguém
tão humanamente
possível
tem até quem sai de si
para gastar do próprio
combustível
protestar
contra si mesmo
não existe outro
não existe fora
nem mesmo
fora ele
(é uma pena)
ou pluma?
Ele quem?
Voa
auto governo é exercício
O quanto ainda és
Autoridade de ti mesmo?
É curiosa e encantada com manifestações da natureza, incluindo a humana. Tem resistência a currículos e títulos. Tenta exercitar a entrega cotidiana. Discorda da própria opinião. É apaixonada. Não sabe, nem quer, separar nada de coisa alguma.
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A vida é legítima.
A vida não precisa
ser legitimada
(por nada nem ninguém)
Um número
não faz
você mais vivo
(talvez o contrário)
A civilização
é anti vida
(e está caindo em nossas cabeças)
As escolas
estão vazias
(vamos conversar ou fazer tarefas?)
Há muitos prédios
vazios
(que insistimos em sustentar)
há prédios cheios e vazios
e rachaduras
por onde passa água,
Luz
Há pessoas empilhadas
(vivas e mortas)
e as semi vivas
que perceberam
quanto estão presas
querem sair
(de onde e para onde?)
(e sobretudo,
para que?)
há razões, justificativas
correr pedalar ganhar dinheiro
comprar ou vender sapatos
(alguns te fazem até
parecer maior e mais altivo
mas nenhum te pôs ainda
à altura de ti mesmo)
sempre me perguntei
para queM servem
sapatos de bebês
tapar sentidos
lotear direções
(então para onde vamos?)
ninguém vai ser
todo mundo já é
por enquanto
grandes descobertas:
descobriram
(por acaso)
adolescentes sentem sono
(a escola precisa resolver de de uma vez
esse absurdo fisiológico)
e como é possível
cortar os próprios cabelos
cozinhar a própria comida
cuidar os próprios filhos
ficar na própria casa
(e até viver
com as pessoas que moram nela)
Ou ainda
Ninguém
tão humanamente
possível
tem até quem sai de si
para gastar do próprio
combustível
protestar
contra si mesmo
não existe outro
não existe fora
nem mesmo
fora ele
(é uma pena)
ou pluma?
Ele quem?
Voa
auto governo é exercício
O quanto ainda és
Autoridade de ti mesmo?
É curiosa e encantada com manifestações da natureza, incluindo a humana. Tem resistência a currículos e títulos. Tenta exercitar a entrega cotidiana. Discorda da própria opinião. É apaixonada. Não sabe, nem quer, separar nada de coisa alguma.