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Balneário Camboriú
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Balneário Camboriú será palco da primeira pesquisa microclimática de ciclofaixas no Brasil

Estudos dessa natureza são raros no mundo. No Brasil será o primeiro.

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O Prof. Dr. Cássio Arthur Wollmann, e sua equipe da Universidade Federal de Santa Maria/RS, pretendem investigar a exposição dos ciclistas às condições microclimáticas nas ciclofaixas de Balneário Camboriú, e avaliar o potencial climático de uso destas, com o intuito de gerar dados para que os órgãos públicos e privados locais subsidiem de forma mais efetiva os investimentos.

O Prof. Dr. Cássio, já está desenvolvendo em Balneário Camboriú outra pesquisa climatológica inédita, numa parceria da Universidade Federal de Santa Maria, da Universidade Federal de Rondônia e da Universidade de São Paulo, e trabalha com a hipótese que a sombra dos edifícios se constitua em fator de conforto e não de desconforto.

O pesquisador escreveu um resumo do estudo que segue reproduzido abaixo:

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Balneário Camboriú é uma cidade que se destaca no que tange à quantidade de ciclovias em relação ao seu tamanho. Territorialmente, o município possui 46,8 km² de extensão, e mais de 40km em ciclofaixas, representando um valor aproximado de 1 km de ciclofaixa em cada quilômetro quadrado da cidade.

As bicicletas, além de serem historicamente usadas como meio de transporte por boa parte da população, são uma interessante opção de lazer e esporte para os turistas utilizarem durante suas viagens, diminuindo a poluição ambiental e tornando a cidade um local mais sustentável.

Dessa forma, as ciclovias são importantes vias de tráfego, seja para uso da população residente, ou para lazer e uso turístico, e a mensuração das condições microclimáticas nestes trajetos torna-se de suma importância, haja vista que o conforto ou desconforto térmico desses ambientes pode influenciar não somente a população, mas o seu uso. 

Por exemplo, uma ciclofaixa sem sombra, em um dia quente de verão, ao meio dia, pode se tornar uma via muito desconfortável, sendo que em outros horários, as condições microclimáticas podem favorecer seu uso, tornando-a atrativa esporadicamente.

Estudos dessa natureza são raros no mundo. No Brasil será o primeiro. Há estudos feitos nos Estados Unidos, Alemanha, República Tcheca, Japão e Colômbia. A pesquisa realizada na cidade de Bogotá, por exemplo, mensurou a exposição dos ciclistas às condições de poluição atmosférica da cidade. Esse tipo de estudo também pode ser desenvolvido em Balneário Camboriú, explica o professor.

A mensuração será realizada nos meses de abril, julho e outubro deste ano, e janeiro de 2022, contemplando as quatro estações do ano, e será realizada pela aluna de mestrado, do Programa de Pós-graduação em Geografia (PPGGEO/UFSM), Luana Writzl. 

Serão instalados equipamentos de monitoramento climático instantâneo em uma bicicleta, e a pesquisadora circulará pela cidade em diferentes dias e horários para verificação das condições microclimáticas nas ciclovias, além de conversar com moradores e turistas sobre suas percepções sobre o uso das ciclovias da cidade nos diferentes horários do dia.

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