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O diretor geral da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa), Douglas Costa Beber disse ao Página3 nesta manhã (16) que além da falta de chuva, o nível do rio Camboriú começou a baixar mais esta semana, porque os rizicultores estão enchendo as quadras para começar o cultivo do arroz.
“Essa queda no nível tem reflexo por causa dessa ação. Hoje o rio está em 1,05m. Importante lembrar que abaixo de 1,25m já é considerado nível crítico. Nossa captação para de funcionar com 80cms. portanto ainda estamos 25cms acima de uma possível parada. Além disso não utilizamos ainda a armazenação do parque linear, que nos daria uma folga de alguns dias”, disse Douglas. Segundo ele, a captação hoje está trabalhando dentro do normal, 600 litros por segundo, menos até do que a outorga e de acordo com o que é necessário, de acordo com a demanda. “Mas é preciso economizar”, ele reforça.
No início do mês de agosto, a região e várias outras cidades de Santa Catarina entraram para lista de municípios em condição de estiagem divulgada pela Epagri/Ciram, órgão estadual de monitoramento do clima.
Montamos um grupo e algumas medidas se fazem necessárias. Mas, também precisamos do apoio da população para fazer o uso consciente de água neste momento, até o nível do rio subir novamente
Um grupo formado pela Emasa, pela Águas de Camboriú, Fundação do Meio Ambiente de Camboriú e integrantes do Comitê do Rio Camboriú está em prontidão acompanhando a situação que já é preocupante de perto.
De acordo com o diretor da Emasa, o primeiro passo foi pedir aos rizicultores para que pelo menos nas próximas 48 horas não façam nenhum tipo de captação, de desvio, até chover, para amenizar a situação.
“Além disso nós estamos avisando a população sobre as condições do rio, pedindo que economizem água e já estamos com a fiscalização na rua para que orientem a população a não fazer uso de mangueira, lavação de carros, de calçada em prédios, para não piorar a situação”, destacou Douglas.
O presidente da Águas de Camboriú, Carlos Roma Junior reforçou o pedido.
“O esforço, que é momentâneo, deve ser feito por todos, indistintamente. Isso inclui todos os agentes da cadeia produtiva como rizicultores, indústria da construção civil, indústria em geral, concessionárias e população para que possamos passar por esse momento agudo”, enfatizou.
A última ameaça de falta de água aconteceu no final do ano quando a crise foi bem maior, várias cidades do Estado ficaram sem água e Balneário Camboriú conseguiu contornar devido às várias ações e medidas tomadas, inclusive desobstrução das barreiras e fechamento dos desvios.
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O diretor geral da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa), Douglas Costa Beber disse ao Página3 nesta manhã (16) que além da falta de chuva, o nível do rio Camboriú começou a baixar mais esta semana, porque os rizicultores estão enchendo as quadras para começar o cultivo do arroz.
“Essa queda no nível tem reflexo por causa dessa ação. Hoje o rio está em 1,05m. Importante lembrar que abaixo de 1,25m já é considerado nível crítico. Nossa captação para de funcionar com 80cms. portanto ainda estamos 25cms acima de uma possível parada. Além disso não utilizamos ainda a armazenação do parque linear, que nos daria uma folga de alguns dias”, disse Douglas. Segundo ele, a captação hoje está trabalhando dentro do normal, 600 litros por segundo, menos até do que a outorga e de acordo com o que é necessário, de acordo com a demanda. “Mas é preciso economizar”, ele reforça.
No início do mês de agosto, a região e várias outras cidades de Santa Catarina entraram para lista de municípios em condição de estiagem divulgada pela Epagri/Ciram, órgão estadual de monitoramento do clima.
Montamos um grupo e algumas medidas se fazem necessárias. Mas, também precisamos do apoio da população para fazer o uso consciente de água neste momento, até o nível do rio subir novamente
Um grupo formado pela Emasa, pela Águas de Camboriú, Fundação do Meio Ambiente de Camboriú e integrantes do Comitê do Rio Camboriú está em prontidão acompanhando a situação que já é preocupante de perto.
De acordo com o diretor da Emasa, o primeiro passo foi pedir aos rizicultores para que pelo menos nas próximas 48 horas não façam nenhum tipo de captação, de desvio, até chover, para amenizar a situação.
“Além disso nós estamos avisando a população sobre as condições do rio, pedindo que economizem água e já estamos com a fiscalização na rua para que orientem a população a não fazer uso de mangueira, lavação de carros, de calçada em prédios, para não piorar a situação”, destacou Douglas.
O presidente da Águas de Camboriú, Carlos Roma Junior reforçou o pedido.
“O esforço, que é momentâneo, deve ser feito por todos, indistintamente. Isso inclui todos os agentes da cadeia produtiva como rizicultores, indústria da construção civil, indústria em geral, concessionárias e população para que possamos passar por esse momento agudo”, enfatizou.
A última ameaça de falta de água aconteceu no final do ano quando a crise foi bem maior, várias cidades do Estado ficaram sem água e Balneário Camboriú conseguiu contornar devido às várias ações e medidas tomadas, inclusive desobstrução das barreiras e fechamento dos desvios.
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