Nos dois únicos hospitais públicos com UTI que atendem os 11 municípios da região da foz do rio Itajaí-Açú, restam apenas 6 leitos para pacientes com covid-19, a pior situação vivida desde o início da pandemia.
O Hospital Marieta, em Itajaí, tem 3 leitos e o Hospital Ruth Cardoso, em Balneário Camboriú, outros três.
A cidade de Itajaí, onde foram feitas experiências bizarras com tratamentos cientificamente considerados inúteis, experimentou 94 mortes nos primeiros dois meses deste ano, um ritmo de óbitos em média 80% maior do que em todo o ano passado.
Em Balneário Camboriú, foram 54 mortes desde 1 de janeiro, o ritmo de óbitos foi 60% maior do que a média do ano passado.
Em ambas as cidades parcela da população foi relapsa, descuidada, frequentou baladas, bares e outros locais lotados e muitos empresários colocaram, de forma clara, o dinheiro acima da vida humana.
Apesar do cenário desesperador, que afeta todo o Estado, grupos de empresários continuam se movimentando para pressionar o judiciário e o governador do Estado contra restrições ao funcionamento das empresas.
Em Balneário Camboriú, assinaram manifesto contra medidas mais restritivas o Sindicato da Construção Civil e o Sindilojas.