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Balneário Camboriú
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Defesa Civil de Balneário Camboriú atendeu mais de 180 ocorrências do vendaval

Houve queda de árvores, muitos destelhamentos e outdoors danificados: autoridades pedem que público permaneça alerta nos avisos estaduais

O vendaval que atingiu Balneário Camboriú na madrugada desta quinta-feira (3), causado pelo deslocamento de um ciclone no Rio Grande do Sul, associado à formação de uma frente fria, deixou muitas pessoas sem energia por várias horas.

Somente em Balneário foram mais de 15 mil unidades afetadas. Muitos moradores tiveram suas casas destelhadas, além de queda de árvores. Ao total, a Defesa Civil atendeu quase 200 ocorrências, principalmente nos bairros Praia dos Amores, Nações, Ariribá e Centro. A colunista do Página 3, Sonia Tetto, que mora na Praia dos Amores, teve parte de sua casa destelhada.

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Ventos de 90km/h: mais de 180 ocorrências em Balneário

O diretor da Defesa Civil de Balneário Camboriú, Fabrício Melo, explica que o vendaval teve picos de 90km/h, e que já havia acontecido outras vezes durante o ano, mas veio ainda com chuva forte.

“A maioria das ocorrências se centralizaram nos bairros do lado norte da cidade, como Nações, Ariribá, Praia dos Amores e também na região central, mas houve atendimentos nas praias agrestes, e no Bairro da Barra. O lado norte foi bastante afetado mesmo”, conta.

Segundo Fabrício, somente queda de árvores e galhos foram ‘entre 70 e 80’, além de sete ‘colapsos’ – como rachaduras de paredes, quedas de churrasqueira, etc, sete destelhamentos foram computados pela prefeitura, mas o diretor afirma que o número é maior.

“Contabilizamos sete porque foi o número que distribuímos de lonas, mas quando passávamos pelas ruas víamos que o número foi maior, mas nem todo mundo pede ajuda. Houve também duas ocorrências de queda de material sobre veículo, quatro outdoors que foram danificados (nenhum chegou a cair), e mais de 100 ocorrências de queda de calha, queda de placa, e outros materiais. Não houve feridos”, conta.

Houve também alagamentos pontuais, mas o maior problema foi de fato o vento

A Defesa Civil de SC havia emitido um alerta durante o dia, mas às 3h30 – cerca de meia hora antes da tempestade – foi divulgada outra nota sobre o vendaval.

“Foi bem em cima e atingiu boa parte do Estado. A princípio não há novos alertas, mas a qualquer momento pode chegar. É o Estado que emite, por isso pedimos que a comunidade fique de olho nas notícias ou se credencie junto à Defesa de SC, eles enviam alertas via SMS”, acrescenta, citando que em caso de tempestades como a da madrugada passada o recomendável é ficar em lugar protegido, evitar andar em lugares alagados e ficar de olho em árvores ou encostas, mantendo-se o máximo possível de distância desses locais.

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Sonia Tetto, colunista do Página 3, teve casa atingida

A colunista social do Página 3, Sonia Tetto, foi uma das moradoras atingidas pelo vendaval, por isso a coluna dela não será publicada nesta quinta-feira. Ela conta que quebrou uma árvore do seu quintal, na Rua Dinah de Queiroz, na Praia dos Amores, e que parte do telhado voou.

“Parecia que o mundo ia acabar, sons horríveis. A árvore, que era gigante, caiu. A sensação era que o telhado estava sendo erguido, ele voou para o vizinho. Minha casa está totalmente destelhada, voou telha, madeira. Por sorte, eu e meu marido estávamos no pedaço protegido por laje. Foi uma desgraceira”, afirma.

Sonia mora com o marido, e na casa ao lado reside uma das filhas, com o genro e netos.

“Contamos com vizinhos solidários, que estão nos ajudando a limpar tudo. Só agradecemos porque estamos todos vivos. O resto se dá um jeito”, completa.


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