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Entrevista: “As críticas são com viés ideológico, o cargo é de confiança”, diz Nelson Oliveira, gerente do IMA/Regional

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O empresário Nelson de Oliveira, 52 anos, suplente de vereador do PL e síndico do Camelódromo, assumiu a gerência regional de Desenvolvimento Ambiental do IMA/SC, com sede em Itajaí há 10 dias, e anunciou que vai se empenhar para resolver todas as questões de Balneário Camboriú em andamento, zerar a fila, até meados deste ano.

A reunião com representantes de Balneário Camboriú, aconteceu antes da posse, no dia 27 (Arquivo pessoal)

Pouco antes da posse, ele participou em Florianópolis, de reunião comandada pela presidente do IMA/SC, Sheila Meirelles, que contou com a presença dos secretários de Balneário Camboriú, Heloísa Lenzi (Meio Ambiente) e Osmar de Souza Nunes (Obras) e do diretor geral da Emasa, Douglas Beber. 

A representação local apresentou à presidente as maiores preocupações, como a questão da balneabilidade das praias (especificamente o sistema de coleta), a dragagem dos rios Peroba e Marambaia e o Parque Linear, projeto antigo que nunca saiu da gaveta.

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A nomeação política – o cargo é de confiança do governador – e o histórico sem ‘antecedentes’ ambientais, dispararam muitas críticas nas redes sociais, até em rede nacional. 

Nelson disse que vai responder com trabalho e com o histórico de sua carreira, que se divide entre o privado e o público.

Na iniciativa privada, é administrador de empresas (Neo Inovação e Tecnologia Eireli), foi presidente da Associação Empresarial de Balneário Camboriú e Camboriú (Acibalc) em 2013/2014 e presidente do Lions Clube Balneário Camboriú (2018).

O primeiro cargo público foi o de secretário interino e diretor da Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico (2017/2019); diretor-presidente da BC Investimentos (2019/2020) e vereador suplente de Balneário Camboriú, 2020 até hoje. Atuou 30 dias como vereador na Câmara em outubro de 2021 e mais 30 em outubro de 2022.

Nesta entrevista ele falou sobre a nova função. Esta é a segunda vez que Balneário Camboriú ocupa cargo no IMA/SC. A primeira vez foi Alexandre Motta, Coordenador da Regional do IMA/SC em Itajaí.

Acompanhe:

JP3 – A sua indicação para o cargo de diretor regional do IMA/SC vem recebendo críticas, porque é de motivação política e por que não tem histórico de questões ambientais em sua carreira. Como avalia essa nomeação?

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NO – As críticas são com viés ideológico, o cargo é de confiança como o próprio nome diz, sendo assim, o governador indica quem ele confia. Considerando ainda que a regional de Blumenau teve por anos um advogado como coordenador e nossa presidente Sheila é uma advogada, então as críticas responderei com muito trabalho, foco, energia e muito respeito às pessoas, como já tive a oportunidade de fazer em outras oportunidades. Trata-se de cargo de confiança, sou administrador por formação, gestor que gosta de grandes desafios, além de ser um entusiasta das boas causas. 

JP3 – Historicamente o IMA/SC recebe questionamentos, principalmente perto da temporada, por causa das coletas de balneabilidade, com resultados que se transformam em notícias negativas para Balneário Camboriú e de um modo geral, para todo litoral. Nesta temporada mesmo, as praias de Balneário foram notícia nacional, quase um apelo para afastar os turistas. Agora temos dois representantes para mudar isso: o deputado Carlos Humberto e o diretor regional. Como pretende trabalhar essa questão?

NO – Não existe uma solução específica perfeita que venha resolver um problema tão antigo, mas um movimento muito relevante já foi feito, que foi os órgãos unidos conforme determinação do governador buscarem a melhoria desse processo. O primeiro passo já foi dado que é aumento da periodicidade das análises, mas tem muitas outras frentes para que a gente possa ter a efetiva balneabilidade e garantindo assim o desenvolvimento econômico de nosso estado e região e sobretudo com muito respeito, pois é uma questão de saúde pública, que temos que resolver. E temos que dar as mãos e colocar muita energia, muita força e foco nos resultados. Com certeza nosso deputado Carlos Humberto será incansável nesta luta. Depois de muito tempo sem representatividade, hoje temos a quem recorrer na Assembleia Legislativa 

JP3 – O que Balneário Camboriú pede basicamente é que não sejam feitas coletas após as chuvas. E os resultados que o Instituto divulga sempre confrontam com os divulgados pela empresa contratada pela Emasa. Isso é ruím, porque confunde a população. Como resolver isso?

NO – Essa é uma questão tratada na sede do IMA, pela presidente com os técnicos especialistas nessa área. O que eles melhoraram foi ampliar as questões das coletas, ou seja, o aumento e melhoria da periodicidade de coletas para que os usuários das nossas praias tenham mais informações em tempo real para efetivamente utilizar somente os pontos que podem ser utilizados nas áreas que estarão contempladas.

JP3 – Quais são as principais questões de Balneário Camboriú que precisam da aprovação do IMA/SC?

NO – Estas questões que envolvem Balneário Camboriú foram apresentadas em reunião realizada no dia da minha posse pelos secretários que o prefeito Fabrício designou, o Mazoca, a Maria Heloísa e o Douglas, da Emasa. Inclusive eles saíram de lá com uma resposta sobre a dragagem do rio Peroba. A presidente e o procurador do IMA/SC disseram que eles poderiam fazer, com apontamento da Defesa Civil. Sobre o rio Marambaia eles também saíram de lá com respostas, tudo encaminhado. E sobre o Parque Linear, logo após a reunião, o IMA/SC mandou ofício para a Emasa solicitando providências para a publicação no Diário Oficial e dar ampla divulgação e após a publicação, 45 dias para designar o local e datas que o IMA/SC vai escolher, ou seja, também está encaminhado. Agora é uma contagem regressiva para que o processo tenha sequência. Não tem nada esperando. O IMA/SC aqui da Regional trabalha com metas trimestrais e a meta maior é tirar tudo da fila até meados do ano.

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